4 Comentários

Recebemos uma pergunta da Carolina (via email) que partilho aqui:

"Apenas uma questão, para o IRS Jovem, este ano já é aplicável às novas regras de IRS Jovem? Ou ainda será aplicável o IRS jovem do ano passado?

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Obrigado pela pergunta, Carolina!

O novo programa de IRS Jovem não tem período transitório. Aplica-se já na declaração de IRS 2023 (fonte: https://expresso.pt/economia/impostos/2023-10-30-Quem-ja-beneficia-do-IRS-Jovem-pode-poupar-mais-dois-salarios-com-novas-regras-veja-as-simulacoes-df62b569).

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Obrigado pelo artigo, útil como sempre!

Apenas referir que me parece haver uma pequena nuance na vossa poll: O que achas que pesa mais nas nossas vidas. Pesa nas contas do Estado vs pesa nas contas Familiares.

Se for "nossas vidas" de um modo geral, aplicado a todos os portugueses individuais, tenho algumas dúvidas pois desconheço o peso das empresas nos impostos indirectos/directos. Ou seja, a partir do 4⁰ escalão de irs, e nem estou a assumir os 11% da segurança social, é muito improvável que os impostos indirectos tenham uma incidência maior que os impostos directos no orçamento das famílias.

A base de incidência é menor (salário liquido nos impostos indirectos vs salário bruto no irs), a maior parte da população gasta uma boa porção em renda de habitação (quer seja inquilino ou proprietário com crédito), em média poupa 7% (de acordo com os dados mais recentes) portanto seria matematicamente impossível gastar mais que o que descontou de irs em iva e afins. Se juntar segurança social aos directos, ainda mais impossível - nem sei se para a % dada para o peso dos impostos indirectos inclui a segurança social.

Sei que quase 50% da população não paga irs e apenas está sujeito a segurança social e impostos indirectos, mas por não saber o peso das empresas nos impostos indirectos gerados (receita do Estado) não creio que seja tão fácil a vossa afirmação quando se refere ao peso nas nossas vidas assumindo que é famílias apenas e não receitas geradas pelo Estado.

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Aliás, por ser uma taxa, a contribuição para a segurança social nem sequer está incluida nos impostos directos ou indirectos.

Teria que se perceber o peso que as empresas têm nas rubricas de IVA, ISP, etc. Sendo fácil ver o peso das empresas nos impostos directos, não o é nos indirectos. Até porque os indirectos também têm em conta o consumo por parte de turistas estrangeiros e vice versa (não considera o que portugueses gastam no estrangeiro)

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