Posso estar a confundir os livros, porque li 2-3 seguidos, mas conceitos como compra directa de acções (creio que na Europa precisamos sempre de um broker para isso, mas posso estar errada), os planos 401(k) e semelhantes (que creio serem bem mais vantajosos que os nossos PPRs) e outras formas mencionadas de pagar tirar mais partido do nosso rendimento.
Provavelmente! O Pai Rico, Pai Pobre para mim foi mais uma inspiração em termos de mudar o chip e a mentalidade sobre trabalho e rendimentos. Muito forte na ideia de trabalhar para os outros vs ter empresa própria.
- Já começam a aparecer PPRs baseados em ações e obrigações (o da Casa de Investimentos, por exemplo) que oferecem retornos semelhantes aos planos 401k.
Da última vez que tive de investir em gadgets, aproveitei promoções de 24x sem juros e apliquei o dinheiro que gastaria num PPR. Dinheiro grátis. O melhor dos dois mundos. Talvez para a próxima pense em ações da Apple.
Obrigado "amadores" e um bem-haja a ti, Rita, por este comentário valioso.
No entanto, a dicotomia do livro (e do artigo) prende-se mais com a mentalidade a aplicar quando se gasta dinheiro de propósito em ativos mas que afinal são passivos. Quando tiveres novamente 1000€, podes comprar mais 6 ações e ficar com 12 ou ficar com 6 e um iPhone novo. Ou gastar 500€ num iPhone menos recente e investir 500€ em ações. Não há certo ou errado, depende muito de cada um.
Obrigada por mais um bom artigo. Li também o Pai Rico, Pai Pobre. Foi um bom livro para abrir os olhos, mas como outros um pouco preso à realidade americana. Conhecem outros livros (ou cursos, etc) voltados para a realidade portuguesa/europeia?
Obrigado por o leres! Quais são os pontos que achas só serem aplicáveis à realidade americana? Pergunto por quero mesmo saber. Acho que por vezes os Portugueses usam isso como desculpa para não se mexerem cá porque é mais fácil dizer sempre que só resulta lá fora porque eles é que são grandes e bons.
Posso estar a confundir os livros, porque li 2-3 seguidos, mas conceitos como compra directa de acções (creio que na Europa precisamos sempre de um broker para isso, mas posso estar errada), os planos 401(k) e semelhantes (que creio serem bem mais vantajosos que os nossos PPRs) e outras formas mencionadas de pagar tirar mais partido do nosso rendimento.
Provavelmente! O Pai Rico, Pai Pobre para mim foi mais uma inspiração em termos de mudar o chip e a mentalidade sobre trabalho e rendimentos. Muito forte na ideia de trabalhar para os outros vs ter empresa própria.
Relativamente a esses pontos:
- Algumas das corretoras na Europa têm comissões bastante baixas já. Não sei até que ponto a compra direta é uma vantagem enorme, a não ser com montantes gigantes claro.
- Já começam a aparecer PPRs baseados em ações e obrigações (o da Casa de Investimentos, por exemplo) que oferecem retornos semelhantes aos planos 401k.
Olá, equipa, obrigada por este artigo, também já li o Pai Rico, Pai Pobre e gosto muito do livro como introdução à s finanças pessoais. Penso que esta visão de ativos e passivos é uma boa visão, mas que leva a uma forma de agir bastante simplista. Porque o autor coloca a visão entre Isto vs Aquilo, quando eu acho que é possÃvel fazer ambos.
"A diferença entre alguém tornar-se rico ou pobre é decidir gastar 1000€ a comprar 6 ações da Apple ou a comprar o iPhone mais recente."
Será que as pessoas ricas também não têm iPhones? Só é possÃvel decidir gastar dinheiro nas ações ou no iPhone mais recente? Ou será que é possÃvel gastar 1000 euros a comprar 6 ações da Apple e ao mesmo tempo gastar 1000 euros no iPhone mais recente e continuar rico? Eu hoje tenho 1000 euros e posso escolher comprar ações na Apple, mas daqui a seis meses tenho mais 1000 euros e posso escolher comprar o iPhone - sou rico e passei a ser pobre?
Acho que também depende o que o autor considera como "rico", pois acho que cada pessoa tem a sua definição de rico e, portanto, acho que o ponto do autor, em colocar rico vs pobre, é demasiado simplista sem especificar cada conceito. Porque acredito que haja "pessoas ricas" que tem casas compradas, férias pagas, iates comprados, iPhones na famÃlia e também as ações na Apple.
Já li o Pai Rico, Pai Pobre há vários anos e gostei muito da primeira leitura, é um abre olhos. Porém, ao reler passado algum tempo, parece-me que o autor quer colocar as coisas de um ponto de vista de mutuamente exclusivo, e para mim ambas as ações não são incompatÃveis. E tal visão pode levar a que se olhe para os comportamentos financeiros como totalmente bons ou totalmente maus, o que não concordo -> comportamentos são analisados se contribuem para o bem-estar e valores de alguém.
Bom trabalho!
Também sou algo avesso a certos e errados e a pretos e brancos.
Da última vez que tive de investir em gadgets, aproveitei promoções de 24x sem juros e apliquei o dinheiro que gastaria num PPR. Dinheiro grátis. O melhor dos dois mundos. Talvez para a próxima pense em ações da Apple.
Obrigado "amadores" e um bem-haja a ti, Rita, por este comentário valioso.
Obrigada pelo comentário, João! Quanto a decisões financeiras, eu prefiro vê-las em relação ao que a pessoa quer, do que definir de "isto é sempre mal" ou "isto é sempre bom"
Olá Rita! Bom comentário, obrigado pela perspetiva!
Sim, é possÃvel ter as duas coisas. Não quis colocar os comportamentos financeiros em dois sacos. As finanças são pessoais, de cada um, e o certo ou errado depende da visão da vida e de finanças de cada pessoa.
No entanto, a dicotomia do livro (e do artigo) prende-se mais com a mentalidade a aplicar quando se gasta dinheiro de propósito em ativos mas que afinal são passivos. Quando tiveres novamente 1000€, podes comprar mais 6 ações e ficar com 12 ou ficar com 6 e um iPhone novo. Ou gastar 500€ num iPhone menos recente e investir 500€ em ações. Não há certo ou errado, depende muito de cada um.
Obrigada pela tua resposta, Francisco! Percebo a dicotomia do livro e percebo também que o livro foi escrito em 1997, acho que desde então outras noções de finanças pessoais já evoluÃram e é essa a crÃtica que faço ao autor (para além de que Kiyosaki tem a sua "venda" para fazer e então o exemplo de ativos passivos ajuda a vender a sua perspectiva). A leitura que faço dessa dicotomia é que o "rico" sabe o que está a fazer o dinheiro (a comprar activos) e o "pobre" não sabe que o que está a comprar são passivos. Ou seja, o problema é só uma questão de conhecimento e quantas mais pessoas souberem o que são ativos e passivos, melhor -> e que ao longo da vida todos nós vamos investir em ativos e passivos e não tem mal nenhum isso.
Concordo a 100%. "é só uma questão de conhecimento" :)
Boa tarde Equipa Amador Financeiros,
"A diferença entre alguém tornar-se rico ou pobre é decidir gastar 1000€ a comprar 6 ações da Apple ou a comprar o iPhone mais recente."
Tendo em conta esta informação e aproximando dos 1700€ ou seja 10 ações da Apple.
Eles atualmente estão a pagar 0,22€ por ação, se multiplicarmos por 4 (anual), vai dar cerca de 0,88€ por ação anual, ou seja, com o nosso investimento de 1700€ (10 ações), vou receber 8,80€ em dividendos da Apple por ano, é isso?
Olá Daniel! Obrigado pelo comentário!
À tua pergunta: O meu ponto com essa frase está focado no mindset entre gastar dinheiro a comprar algo que põe dinheiro na conta (ações com dividendos) ou algo que tira (telemóvel com tarifário, seguros, etc), independentemente da quantia. Ou seja, o meu objetivo é fazer as pessoas pensar, no momento da compra, se estão a comprar um ativo ou um passivo. E se possÃvel, desviar parte do valor para um ativo, em vez de o gastar todo num passivo.