Hoje vamos olhar para o que temos e devemos. Perceber qual é a nossa realidade financeira, refletir sobre o que nos conduziu a ela e procurar informação que nos permita controlar o nosso futuro.
“ penalização que o banco te cobra se o quisesses amortizar na totalidade, que costuma ser 0,5% para empréstimos de taxa variável e 2% para empréstimos de taxa fixa”
Numa fase em que muita gente está a amortizar, total ou parcialmente, os seus empréstimos à habitação, convém dizer que esta penalização está suspensa em 2023, certo?
De facto, em 2023, as comissões por amortização antecipada dos créditos com taxa variável (a tal que vai no máximo até 0,5%) está suspensa, por isso é sem dúvida uma boa altura para quem pode ir amortizando o empréstimo, até por serem os créditos com taxa variável aqueles onde estes aumentos da taxa de juro de referência têm verdadeiro impacto.
Não incluímos a informação no artigo por ser uma medida transitória e estruturalmente o correcto ser contar com o pagamento dessa comissão no tal cenário de pensar o que aconteceria se vendêssemos tudo de um dia para o outro para ter liquidez.
Outras situações em que estas comissões não podem ser aplicadas pelos bancos são se o motivo pelo qual o cliente pretende antecipar esse reembolso for por morte, desemprego ou deslocação profissional de um dos titulares do empréstimo. E estas sim não são conjunturais: fazem parte das regras do jogo em permanência.
Obrigado por nos leres e por participares no debate!
Acho que algo que faltou no artigo relativamente aos ATIVOS é mencionar o risco. Como dizia o economista Milton Friedman, e traduzindo, "não existem almoços grátis". Se eu investir em ações, estou também a comprar o risco de perder esse dinheiro, se alugar o meu carro, estou a ter um risco de ficar sem ele.
Gostei do artigo mas o risco é algo importantíssimo e que deve ser mencionado e tido em conta (até nos cálculos) deste tipo de informação e não o encontrei. De qualquer forma, obrigada.
Olá Catarina. Obrigado pelo teu comentário. Sem dúvida que o risco é algo muito importante e que se deve ter muito em conta. Neste artigo não o abordámos porque o objetivo era essencialmente ajudar a entender melhor a situação de partida de cada um e não o que fazer a partir daí, como aplicar liquidez, etc.. Mas se vires, por exemplo, o artigo do Salvador: https://www.oamadorfinanceiro.pt/p/novas-fontes-de-rendimento-quais, já abordamos um pouco mais o tema do risco e a relação que tem com a potencial rentabilidade dos investimentos. Mas sem dúvida que é um tema muito importante, muito interessante e que merecerá um ou mais textos dedicados, até pela importância que a forma de lidar com ele tem na psicologia de cada um e no tipo de investimentos mais adequados a cada perfil de investidor. Fica atenta que lá chegaremos!
Excelente artigo! já tenho vários instrumentos financeiros e literacia financeira, mas ainda não tinha feito este exercício!
Obrigado, Rita!
“ penalização que o banco te cobra se o quisesses amortizar na totalidade, que costuma ser 0,5% para empréstimos de taxa variável e 2% para empréstimos de taxa fixa”
Numa fase em que muita gente está a amortizar, total ou parcialmente, os seus empréstimos à habitação, convém dizer que esta penalização está suspensa em 2023, certo?
Obrigado pelos artigos.
De facto, em 2023, as comissões por amortização antecipada dos créditos com taxa variável (a tal que vai no máximo até 0,5%) está suspensa, por isso é sem dúvida uma boa altura para quem pode ir amortizando o empréstimo, até por serem os créditos com taxa variável aqueles onde estes aumentos da taxa de juro de referência têm verdadeiro impacto.
Não incluímos a informação no artigo por ser uma medida transitória e estruturalmente o correcto ser contar com o pagamento dessa comissão no tal cenário de pensar o que aconteceria se vendêssemos tudo de um dia para o outro para ter liquidez.
Outras situações em que estas comissões não podem ser aplicadas pelos bancos são se o motivo pelo qual o cliente pretende antecipar esse reembolso for por morte, desemprego ou deslocação profissional de um dos titulares do empréstimo. E estas sim não são conjunturais: fazem parte das regras do jogo em permanência.
Obrigado por nos leres e por participares no debate!
Bom dia!
Acho que algo que faltou no artigo relativamente aos ATIVOS é mencionar o risco. Como dizia o economista Milton Friedman, e traduzindo, "não existem almoços grátis". Se eu investir em ações, estou também a comprar o risco de perder esse dinheiro, se alugar o meu carro, estou a ter um risco de ficar sem ele.
Gostei do artigo mas o risco é algo importantíssimo e que deve ser mencionado e tido em conta (até nos cálculos) deste tipo de informação e não o encontrei. De qualquer forma, obrigada.
Olá Catarina. Obrigado pelo teu comentário. Sem dúvida que o risco é algo muito importante e que se deve ter muito em conta. Neste artigo não o abordámos porque o objetivo era essencialmente ajudar a entender melhor a situação de partida de cada um e não o que fazer a partir daí, como aplicar liquidez, etc.. Mas se vires, por exemplo, o artigo do Salvador: https://www.oamadorfinanceiro.pt/p/novas-fontes-de-rendimento-quais, já abordamos um pouco mais o tema do risco e a relação que tem com a potencial rentabilidade dos investimentos. Mas sem dúvida que é um tema muito importante, muito interessante e que merecerá um ou mais textos dedicados, até pela importância que a forma de lidar com ele tem na psicologia de cada um e no tipo de investimentos mais adequados a cada perfil de investidor. Fica atenta que lá chegaremos!